Estamos vivendo uma das maiores crises financeiras da história contemporânea do Mundo. Empresas gigantes, de todos as nações do mundo, vivem momentos de estagnação, onde as fusões são a única saída para não deixarem de existir.
No Brasil, com a desculpa de salvar multinacionais, o governo diminui impostos para aumentar ou manter o consumo, mas o que se vê é o aumento sem controle dos veículos, dos móveis, dos eletrodomésticos. Como sempre no Brasil, através do uso exagerado da propaganda, o governo e as empresas conseguem iludir, ludibriar o consumidor, deixando-o extasiado com suas possibilidades consumistas, que os leva a não prestar atenção nos preços. Pode pagar as prestações? Então tudo certo. O preço total não importa.
Se observarmos, notaremos que esta diminuição de impostos, ou isenções, só acontece com produtos que venham beneficiar grandes conglomerados econômicos e financeiros. E o porquê disso? Basta observar os escândalos. Milhões e milhões nas meias, nas cuecas, e quem sabe mais aonde. Os representantes do povo perderam a vergonha. O pudor não mais existe, e a ética não é mais passada de pai para filho. O que vemos são governadores, senadores, e tantos outros, juntos com seus filhos, envolvidos em falcatruas, onde o importante é ganhar cada vez mais. É ter cada vez mais. Não importa quem será prejudicado. Não importa se pessoas morrem de fome ou por falta de atendimento médico. O que importa é que estejam ricos. Tenham muito para gastar.
Nossa região não é diferente do resto deste país, corrupto por natureza. O crescimento econômico é grande. Novas empresas surgem, novos investimentos, mas todos concentrados em algumas famílias que até pouco tempo atrás nada tinham. Os políticos são parecidos. A diferença é que ainda não colocam as propinas recebidas na cueca e nas meias. Aqui tudo é aplicado em laranjas. Isso mesmo laranjas.
A região produz hoje uma grande quantidade de laranjas, e estima-se que nos próximos 3 anos possa ser a maior produtora de laranjas de Santa Catarina, e quem sabe, se Brasília e o Rio de Janeiro deixarem, ser a maior do país.
Você leitor, deve pensar que isso é loucura, pois você olha para os lados e não vê nenhuma grande plantação. Prezado leitor, não é loucura, é que os objetos em questão não são “as laranjas” e sim “os laranjas.”
Jamais se viu uma região tão pequena com tantos laranjas. Pessoas estas que, com seus rendimentos medianos, conseguem adquirir propriedades imóveis e móveis, de altíssimas montas.
Infelizmente a safra é grande, e os cidadãos de bem não conseguiram colher toda a produção.
Mesmo que pudesse ser utilizado o exército.
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