quarta-feira, 14 de maio de 2008

Liberdade

      Vivemos hoje em um momento em que a política é questionada, pois ela é confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente os maus políticos.
      Mas o que é política?
      Segundo o dicionário Aurélio, é a ciência dos fenômenos referentes ao Estado; Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos; Arte de bem governar os povos; Conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução; Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado; Posição ideológica a respeito dos fins do Estado; Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário; Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados. Uma definição um tanto complexa e densa para definir liberdade, este poder do ser humano de poder agir dentro de uma sociedade organizada, dentro dos limites pelas normas definidas.
      Mas não podemos nós também confundir liberdade com autonomia, pois autonomia é a independência moral ou intelectual, é a faculdade de se governar por si mesmo. E ninguém sobreviveria em uma sociedade onde todos fizessem o que bem entendessem.
      Portanto, política é a liberdade que nos é dada para buscarmos o melhor para nós mesmos. E isto não é apenas o ato de votar, votar certo ou errado, é o ato consciente de buscar soluções através de representantes, que lutam pelas mesmas causas, ideais ou digamos assim: interesses.
      Todos nós lutamos por nossos próprios interesses, mas nossos interesses nunca podem ficar acima dos interesses da comunidade, da sociedade que fizemos parte.
      Se em nós não houver a consciência do interesse comum, como podemos achar que os nossos representantes terão?
      Os agentes políticos (deputados, senadores, prefeitos, vereadores, etc.) nada mais são do que nossos reflexos no espelho.
      Então o que estamos esperando? Vamos lá, ainda está em tempo de fazermos bonito em frente ao espelho. Está em tempo de mudar os rumos e a imagem de nossos municípios.

Inveja

      A cada dia que passa, mais e mais as pessoas desenvolvem o sentimento da inveja. Este sentimento de desgosto, de pesar pelo bem ou pela felicidade dos outros, este desejo violento de possuir o bem alheio. Um desejo carregado de ódio e de impotência.
      A falta de objetivos, ou de capacidade para atingí-los, é o que leva o ser humano a desenvolver cada vez mais este sentimento asqueroso, que só causa grandes males a quem os têm.
      Até mesmo quem vive humildemente, longe da agitação urbana, acaba desenvolvendo este sentimento, devido as palavras de líderes políticos “socialistas”, que ainda não conseguiram se livrar das amarguras vividas pelos trabalhadores no século XIX, e que invadem os espaços televisivos, próximo aos pleitos eleitorais.
      Para estes, quem possui não é digno de confiança. Quem possui é por que é desonesto. Claro, é muito mais fácil criticar e tentar destruir quem conquistou seus ideais, do que buscar através da labuta, do esforço as próprias conquistas. É mais fácil criticar o estudioso que tira boas notas, do que ler um livro e buscar conhecimento.
      Se você é detentor deste sentimento: cuidado para que a expressão: “morto de inveja”, não venha ser a sua “causa mortis”.

Sem saída?

      Quando ouvimos falar: que existem tantos milhares de reais nos cofres públicos; não temos dívida; agora está tudo bem, realmente passa a impressão de que naquele município não existem problemas.
      Mas será que é assim mesmo?
      Hoje, o pensamento geral em Ascurra, é um pensamento de pessimismo, as pessoas não pensam no que vão conquistar amanhã, elas pensam no que vão perder amanhã ou no que conseguirão manter até amanhã. É muito ruim quando o pequeno empresário, quando os funcionários das empresas começam a pensar assim, é o fundo do poço, não tem mais para onde ir. Existe portanto a necessidade de uma atitude buscando mudar esta situação, para que Ascurra realmente cresça.
      Ouvi de um empresário a questão do 51%. Dizia ele que enquanto a maioria pensar negativo, só teremos coisas ruins. Segundo ele, existe a necessidade de se pensar positivo, por que só assim buscar-se-á o desenvolvimento.
      Na opinião deste empresário, o problema do poder público municipal é estar com as contas totalmente em dia, levando a preocupação de não ter mais dívidas, ocasionando assim a falta de investimentos. E com a falta de investimentos vem a estagnação.
      “Quando você pensa só no caixa, você está só pensando no gado velho, você não está produzindo gado novo.”
      Muitas pessoas já têm como certo de que em Ascurra as únicas coisas que crescem são as placas de “vende-se”.
      Precisamos urgentemente mudar estes pensamentos, e para isto, as pessoas que detém poder e ou influência, necessitam posicionamento, posicionamento em busca do crescimento.
Como fazemos?
      Definindo estratégias que levem a criação de empregos. Mas cuidado. É necessário estudos que apontem setores industriais e comerciais com mercados em crescimento e poucos riscos, para que não sejam temporários como tantos que aqui se instalaram.


Ailton Carlos Coelho
nascido em 21 de agosto de 1959
na cidade de Apiúna - SC,
Graduado em
Publicidade & Propaganda,
Pós-graduado em
Gestão e Planejamento
de Eventos Turísticos,
e editor dos Jornais JCN e Parole.

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