quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ajuda dos céus

      Estamos atravessando o último ano das atuais gestões municipais. Motivo de desespero para alguns administradores, para outros motivo para desculpas, apenas.Os gestores municipais, mesmo tendo de cumprir a lei de responsabilidade fiscal, deixam os cofres das prefeituras cheios de compromissos e vazios de obras e de compromissos cumpridos. Passam o último ano do mandato sem realizar obras necessárias de manutenção das vias públicas e de controle de vazão de rios e ribeirões. Tudo isto devido ao comprometimento do caixa, com horas extras em excesso e excesso de funcionários e obras que não podemos dizer que são assim... politicamente corretas.
      Felizmente a ajuda dos céus chegou. A chuva que cai a vários meses sem parar vem como um prêmio para estes maus gestores. Chega como instrumento de salvação para estes que não viram: que a estrada tinha trechos com adensamento; que as canaletas que dão vazão a água pluvial estavam entupidas; que os rios e ribeirões estavam assoriados e que as bocas-de- lobo (bueiros) estavam cheios de barro e areia.
      Neste finalzinho de período administrativos vemos os jornais cheios de matérias (muitas pagas) sobre os alagamentos e sobre as estradas destruídas pela força das águas. Pois tudo é culpa dela: “a chuva”.Após uma grande seca e um longo período de fartura nas administrações públicas, chegou a chuva e com ela a bênção aos maus políticos.
      Sejas bem vinda ó ajuda dos céus...


Ailton Carlos Coelho
nascido em 21 de agosto de 1959
na cidade de Apiúna - SC,
Graduado em
Publicidade & Propaganda,
Pós-graduado em
Gestão e Planejamento
de Eventos Turísticos,
e editor dos Jornais JCN e Parole.

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