domingo, 30 de março de 2008

Tristeza...

      Com sentimento de mágoa e aflição é que me reporto aos queridos leitores, que são sabedores do desalento que acomete os cidadãos de bem, quanto as atitudes dos maus políticos de nossa terra.
      Este sentimento de desânimo, de abatimento, e até mesmo de impotência, na busca de melhores dias, para que nossos filhos e netos encontrem espaço para orgulharem-se de nossos atos e feitos, é muito doloroso.
      Quanto vale a dignidade de um homem?
      Quanto vale este título de autoridade moral, honestidade, honra, respeitabilidade, decência, decoro? Quanto vale o respeito a si mesmo, o amor-próprio, o brio?
      Algo tem mais valor do que a lembrança de filhos e netos, quanto a dignidade do seu ente querido?
      Deve ser muito triste a lembrança de um passado ligado a desonestidade, onde a lembrança é somente e tão somente pela chacota, zombaria.
      Como deve ser o semblante de uma criança, ao buscar a história de sua família e lá encontrar um monte de lixo?
      Será que a riqueza proporcionada por estes atos “ilícitos”, cobrirá as mágoas e o saber de que você faz parte da família de um cidadão sem dignidade?
      Esta reflexão é necessária, pois nossos atos interferem no futuro de muitos, e eu na minha restrita sabedoria, quero ser lembrado com orgulho por meus filhos e netos.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Princípios

      Enquanto acontece o desmantelamento, quase que diário, através das ações da Polícia Federal, de várias quadrilhas que assaltam os cofres públicos, vem a mente uma questão de difícil resolução: O que o funcionalismo público está fazendo para que isso não aconteça?
      Após cada pleito eleitoral passamos a nos deparar com editais de concursos públicos. Milhares de vagas, por todo o Brasil, sendo criadas. Nas Prefeituras menores, o número de funcionários chega a dobrar.
      E o serviço melhora?
      É visível o pouco caso que fazem com os cidadãos mais carentes, principalmente. Aqueles que já ocupam o cargo a dezenas de anos, começam a tratar a Prefeitura como se fosse uma empresa, e de sua propriedade. Agem de forma a gerar muitos questionamentos:
- Quem manda na Prefeitura?
- Será que é mesmo o Prefeito?
- Por que existem tantos desvios de recursos?
- Os funcionários de carreira não conseguem ver e denunciar?
      Como diz um ditado português: “Quem espia na porta é tão ladrão, quanto quem está à roubar”.
      Nós cidadãos estamos esperando o momento em que os laços, vínculos dos funcionários públicos com seus contratadores se rompam, para que a moralidade realmente encontre espaço dentro de todas as Prefeituras deste país.
      Conscientização por parte dos funcionários públicos, quanto a serem simples empregados do povo, é necessária e urgente. Precisam ter consciência de que seus salários são pagos por todos.
      O que se espera de um funcionário público?
      Espera-se ética e bons princípios, e que contribuam para engrandecer cada vez mais o lugar onde vivem, tratando todos sem diferenciação.


Ailton Carlos Coelho
nascido em 21 de agosto de 1959
na cidade de Apiúna - SC,
Graduado em
Publicidade & Propaganda,
Pós-graduado em
Gestão e Planejamento
de Eventos Turísticos,
e editor dos Jornais JCN e Parole.

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